terça-feira, 27 de julho de 2010

Como ensinar a criança a poupar dinheiro

Numa sociedade tão consumista como a que vivemos, é muito importante que as crianças aprendam, desde muito pequenos, a dar valor ao que têm e a conhecer os limites dos gastos. Como fazê-lo? Ensinando-os a manejar o dinheiro, a administrar os consumos, a saber o valor que tem cada coisa.



Quando falamos do valor de cada coisa, não nos referimos apenas ao preço de cada brinquedo, de cada roupa ou de cada livro, também referimos às contas de água, luz, de supermercado, etc. Tudo tem um preço e um valor. Para as crianças tudo parece cair do céu. Só precisamos ver suas cartinhas ao papai Noel, presentes de aniversário, ou de primeira comunhão. É importante que coloquemos em prática um plano de gestão para que as crianças aprendam a controlar-se, e não gastar mal o dinheiro.

As crianças podem e devem aprender como se pode contribuir para conter os gastos desde muito pequenos. Com tantos anúncios nos meios de comunicação, parece difícil, mas nada impossível. Alguns psicólogos sugerem aos pais que ensinem seus filhos a valorizar o dinheiro, que destinem a eles algum dinheiro a eles a longo prazo, e que permitam que eles administrem uma mesada semanal, ou alguma gratificação extra. Eles acreditam que as crianças é quem devem administrar entradas e gastos e assim estarem mais para o futuro.

Existem muitas formas para ensinar as crianças a manejar o dinheiro e os gastos:

1- Através de jogos de mesa, como “Monopólio” ou “Banco Imobiliário”.

2- Explicando aos seus filhos a diferença entre o valor e o preço, entre a necessidade e o gasto.

3- Ensinando-as que tudo se consegue com esforço. Fazer a cama, guardar a roupa, os brinquedos, fazer as tarefas escolares, etc. é uma obrigação. Mas se seu filho fizer alguma tarefa extra, como colocar o lixo na lixeira, passar aspirador no interior do veículo, ajudar a guardar as compras do supermercado, ou estender a roupa, seria uma boa oportunidade para que lhes ofereçam uma pequena quantidade de dinheiro por cada serviço.

4- Ensina seu filho a economizar, criando metas para fazê-lo. Presenteie um cofrinho para que ele possa economizar para ir ao cinema com seus amiguinhos, para comprar um sorvete, ou um livro, brinquedos ou um tênis muito desejado.

5- É importante que tanto os pais como os tios e avós, estejam de acordo quanto a dar dinheiro à criança.

6- Dê exemplos ao seu filho. Eduque-se a você mesmo quanto aos gastos. O melhor ensino vem do exemplo dos pais.

7- Ensine ao seu filho que vale a pena não gastar em coisas desnecessárias. Melhor reduzir gastos para conseguir adquirir o que realmente se necessita.

8- Não se esqueça de premiar seu filho quando ele conseguir economizar. Os ânimos aumentarão seu esforço.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

DIA DOS AVÓS (26 de julho)

Nossa Homenagem aos AVÓS

Nos passa experiências
Têm toda paciência
Sempre com boa vontade
E com muita felicidade.
Já viveram e sofreram
Criaram e educaram
Também muito trabalharam
Para a família criarem.
Sempre ofertam amor
Têm boa vontade e humor
Nunca pensam só em si
São os nossos avós enfim.
Feliz quem ainda os tem
E com amor os mantém
Pois são dádivas de Deus
Que devem estar sempre com os seus.
Devem ser respeitados
E também muito amados
Dando-lhes muita atenção
E toda dedicação

Com carinho da Equipe SSmartMom

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Como o seu filho vê você?

Novas pesquisas mapearam quatro estilos de ser mãe ou pai e trazem um alerta: a maioria está derrapando feio na hora de pôr limites, ouvir e até oferecer os cuidados básicos. Leia, reflita e, se for o caso, comece hoje mesmo um plano de mudanças. Pode ser a chave para educar crianças preparadas para o futuro

Pai e mãe desejam o melhor para seus filhos, mas o fato é que a forma como foram criados e a situação emocional do casal influenciam, nem sempre para o bem, o tipo de educação que conseguem oferecer aos pequenos. A frequência das brigas entre os adultos, por exemplo, é capaz de criar um clima pouco propício ao diálogo. E, no pacote, alguns valores negativos podem ser passados adiante. Não à toa, a questão, considerada fundamental para a formação dos jovens, tem despertado um interesse cada vez maior entre estudiosos do mundo todo. No Brasil, a psicóloga Lidia Weber, coordenadora do Núcleo de Análise e Comportamento da Universidade Federal do Paraná, há cinco anos desenvolve estudos sobre as diferentes maneiras de exercer a paternidade. Das enquetes, brotaram quatro principais perfis de pais: participativo, autoritário, permissivo e negligente. Em pesquisas feitas com mais de 10 mil estudantes de 8 a 17 anos no Sul desde 2005, Lidia descobriu que, na visão deles, ao menos 35% dos pais são presentes e dão limites, mas outros 35% são omissos. “São dados alarmantes, que mostram quanto andamos derrapando”, diz. A boa notícia é que há como se aprimorar na arte de transmitir valores, carinho e amor às crianças. CLAUDIA ouviu um time de especialistas que detalhou os principais modelos de educação e apontou caminhos e soluções.


Como o seu filho vê você?
Pais negligentes
Pais participativos
Pais permissivos
Pais autoritários

Acesse a matéria inteira: http://claudia.abril.com.br/materias/4426/?sh=34&cnl=48

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Linhaça para o dia-a-dia

Conheça a seguir os benefícios desse alimento, cultivado desde o Egito antigo para as mulheres

A linhaça é um dos alimentos mais ricos em ômega 3, por isso, é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, e evitar coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL colesterol (ruim) e aumentar as de HDL colesterol (bom). Além disso, ela contém fibras que ajudam na digestão e no bom funcionamento do intestino.

Saiba mais sobre a linhaça.

Mantém sua saúde em ordem
O consumo regular de linhaça auxilia na prevenção de problemas como diabete, hipertensão e colesterol alto, que patrocinam males cardiovasculares, em especial o infarto e o derrame. Na gravidez, esse hábito pode também conter, ou amenizar, o diabete gestacional e a doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG). É que as fibras da casca da semente tanto favorecem o aumento do chamado colesterol bom, o HDL, que varre o excesso de gordura do corpo, como ajudam no equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue. Paralelamente, o óleo da linhaça é rico em ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, que estimulam a produção das chamadas prostaglandinas, responsáveis por melhorar a circulação sanguínea, reduzir a pressão e diminuir o colesterol ruim, o LDL, e os triglicérides no sangue.

Age em todos os órgãos e sistemas
A linhaça é um alimento funcional, ou seja, auxilia na prevenção de vários problemas. É um grão completo e versátil, que reúne carboidratos, proteínas, gorduras e fibras. Além disso, é uma fonte natural dos chamados compostos bioativos ou fitoquímicos, que inibem a degeneração precoce de nossas células. Aliada a uma dieta equilibrada e exercícios físicos, ela evita o sobrepeso, protege contra as doenças obstétricas e reduz o risco de um parto prematuro.

Melhora o funcionamento do intestino
Assim como outros cereais integrais, a linhaça – em forma de semente ou farinha – é rica em fibras. Isso faz dela uma poderosa aliada no combate à prisão de ventre, bastante comum durante a gestação por causa das alterações hormonais, que deixam o intestino mais preguiçoso. Mas é importante associar a ingestão de linhaça e outros alimentos cheios do nutriente a bastante água, pelo menos 2 litros por dia. Sem o líquido, a fibra tem o efeito inverso e pode até favorecer a constipação. Ao garantir a formação de fezes bem hidratadas, você também atenua os efeitos de eventuais hemorroidas.

Controla sua fome de leoa
A consistência da linhaça contribui para aumentar a saciedade. É que ela precisa de mais tempo para ser absorvida pelo organismo do que outros alimentos, como os doces. No final das contas, isso faz com que a fome demore a voltar. Há evidências ainda de que a linhaça tenha substâncias que estimulam a produção de um hormônio controlador do apetite. Tudo isso é importante para evitar o ganho de peso, que deve ficar entre 9 e 12 quilos durante a gestação – ou menos, para as mulheres obesas ou com sobrepeso.

Previne a retenção de líquidos
Os ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 e ômega-6, presentes na linhaça, são também responsáveis por um trabalho de suma importância para as gestantes. Ao estimular que a produção de prostaglandinas, favorecem a circulação sanguínea e, assim, contribuem para a retirada do excesso de sódio dos rins, reduzindo a retenção de líquidos. Só para ter uma ideia, eles se encontram num volume 60% maior nas gestantes e são determinantes para o inchaço do seu corpo. Nas mulheres em geral, o ômega-3 e o ômega-6 ajudam a equilibrar o humor durante a síndrome da tensão pré-menstrual.

Fortalece as defesas do seu corpo
A linhaça reforça a imunidade da mulher grávida, o que é especialmente importante para aquelas que estão abaixo do peso. Isso porque a semente também é rica em prebióticos, ou seja, fibras não digeríveis, que vão servir de alimento para micro-organismos da flora intestinal responsáveis pela produção de substâncias importantes para o funcionamento do sistema imunológico. Só não confunda com os probióticos, que são organismos vivos presentes em algumas bebidas.

Vai bem a qualquer hora
Experimente adicionar a linhaça a vitaminas, iogurtes, frutas e salada em geral. O mesmo pode ser feito com leite, extratos de soja e sucos. Outra opção é engrossar sopas e feijões com ela. Ou ainda substituir parte da farinha de milho, trigo ou mandioca pela farinha de linhaça na preparação de pães, bolos, biscoitos e outras massas. O sabor é agradável. Só não dá a mesma liga, por isso deve ser usada com outras farinhas. Aqueles que buscam os benefícios apenas de suas gorduras podem despejar uma colher de café sobre a refeição ou tomar uma colher de sopa em jejum.



A linhaça não é remédio nem poção mágica
Dieta balanceada, prática regular de atividade física, ingestão de muita água, pouco estresse e nada, mas nada mesmo de cigarros e afins. Exceto em situações especiais, essa é a fórmula básica de uma gravidez sem percalços. Portanto, não caia na tentação de achar que a linhaça sozinha vá fazer milagres. Essa história de que existem panaceias para todos os males é conversa. Outro alerta: os benefícios desse grão precisam de tempo para serem notados no dia a dia de quem o consome. Nada acontece de um dia para o outro. Começar a comê-la hoje e imaginar que amanhã tudo estará bem é uma ilusão.


Bom apetite!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Cartilha para desfraldar

Veja os conselhos dos médicos para ajudar os pais e as crianças nesse processo:


1ª semana: Leve o pequeno ao banheiro a cada duas horas para fazer xixi. No caso de cocô, respeite os horários de costume. Espere sempre ao lado dele, sem apressá-lo, até que finalize a tarefa. Limpe-o e vista a cueca ou calcinha.
Dica: cante parabéns e festeje as primeiras vezes do xixi e cocô no peniquinho.

2ª semana: Continue levando a criança para fazer xixi e cocô, mas deixe-a sozinha no banheiro. Peça que chame quando tiver terminado.
Dica: recaídas são esperadas. Jamais dê bronca. Em vez disso, diga coisas como: “Você fez xixi na calça, mas não tem problema. Dá próxima vez conseguirá chegar a tempo ao banheiro”.

3ª semana: Deixe a decisão de ir ao banheiro por conta da criança, mas pergunte se não está com vontade pelo menos umas quatro vezes ao dia.
Dica: quem limpa o pequeno são os pais, mas mostre para ela como se faz. Nunca se esqueça de apertar a descarga e lavar as mãos (as suas e as da criança) depois de usar o banheiro.

4ª semana: Agora não pergunte nem ofereça. Deixe que a criança vá ao banheiro por conta própria.
Dica: compre cuecas e calcinhas coloridas e com personagens para incentivá-la.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Urina com cheiro forte

Urina mal cheirosa pode indicar desidratação ou infecção urinária. Saiba mais.

A urina apresenta um odor característico que é causado pela presença de uréia. Quanto maior for a concentração desta, mais forte será seu cheiro. Na grande maioria dos casos, uma urina mal cheirosa indica uma urina pouco diluída. Em geral é uma urina com cor amarelo forte.

O primeiro passo portanto, é aumentar a ingestão de líquidos. Não existe um número mágico. Tem que se beber líquidos até a urina ficar transparente. Às vezes, são necessários até 3L de água por dia. Além de melhorar o cheiro, uma urina diluída impede a formação de cálculos renais.

Já li alguns relatos que cálculo renal na bexiga pode ser causa de cheiro forte. Com certeza não é algo comum.

Se a urina já está bem diluída e ainda cheira mal, deve-se pensar na presença de bactérias que costumam metabolizar a uréia em amônia, substância que apresenta odor muito mais forte. Deve-se diferenciar a simples presença de bactérias na urina da infecção urinária. Se houver sintomas como ardência e vontade de urinar o tempo todo, mesmo com a bexiga vazia, indica-se o tratamento com antibióticos.

Se há mal cheiro, bactérias na urina, mas não há sintomas de infecção, a decisão é mais controversa. Se o odor incomodar muito, eu pessoalmente tentaria um curso único de antibióticos, caso se trate de uma pessoa saudável, sem histórico de outras doenças. Na verdade, não encontrei nenhuma descrição na literatura médica sobre o que fazer nessa possibilidade. Com certeza só tentaria o antibiótico uma vez. Se os sintomas retornarem após um tempo, não valeria a pena tratar novamente pelo risco de criar bactérias resistentes a antibióticos.

Além da infecção urinária, algumas uretrites como nas DSTs, também podem ser a causa. Mulheres costumam ser menos sintomáticas e uma urina mal cheirosa pode ser a dica para o diagnóstico. Homens costumam apresentar saída de pus pela uretra.

Nas mulheres é preciso ter certeza que o cheiro é da urina e não de corrimentos vaginais. Uma consulta ao ginecologista pode descartar infecções vaginais e uretrites.

Se o problema também não for bactérias, existem medicamentos e alimentos que podem alterar o cheiro da urina. O principal é o aspargo. Vitaminas também podem causar odor. Alguns antibióticos, principalmente da família da penicilina podem ser responsáveis. Mudanças na dieta podem melhorar o cheiro.

Diabetes pode causar urina mal cheirosa, mas em geral já apresenta outros sintomas associados como perda de peso, fraqueza, sede, muita urina (poliúria) etc... Dificilmente a urina com cheiro ruim é o único achado.

Em pessoas mais velhas, câncer de bexiga e fístula (ligação) da bexiga para o intestino podem ser a causa. O primeiro normalmente está associado a hematúria (perda de sangue na urina) e o segundo a um sintoma chamado pneumatúria, que é a saída de gases do intestino pela urina. São sintomas raros e não devem ser pensados em pessoas jovens.

Algumas doenças genéticas raras como fenilcetonúria também dão cheiro forte, mas são doenças de neonatos.

Se o odor for algo que incomoda muito, sugiro uma consulta ao urologista ou ginecologista para elucidação do quadro.

Fonte: http://www.mdsaude.com/2008/11/urina-com-cheiro-forte.html

terça-feira, 6 de julho de 2010

Plástica pós-gravidez: riscos ao corpo

Toda mulher sonha em manter o mesmo corpinho de antes da gravidez. A gestação é uma fase marcada por inúmeras transformações no corpo. Por isso, muitas acham que a única solução é fazer cirurgias plásticas. Mas essa tática pode não ser tão saudável.


A ditadura social impõe que a “magreza” é o padrão de beleza. Isso pode afetar a auto-estima da mamãe, que teve o seu bebê e está amamentando. A mamãe se sente gorda, inchada, com a pele flácida e os seios caídos. Não se acha atraente para o seu marido e pensa que ele não vai mais gostar dela, procurando outra mulher com o corpo em forma.


E a primeira coisa que aparece no pensamento da mamãe é voltar em forma o mais rápido possível. Aí mora o perigo! A grande maioria rejeita exercícios de resultados a longo prazo, pensando em resultados imediatos (pra “ontem”) para acabar de vez com as gordurinhas extras. A solução é a cirurgia plástica.


As cirurgias plásticas, entretanto, não devem ser feitas logo após o parto, conforme recomenda os médicos da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Benedito Vieira e George Soares. Após o parto, a mamãe está em fase de regressão do inchaço natural da gravidez e sob efeito de alterações hormonais, com o corpo voltando ao seu estado natural.


“Uma lipoaspiração só poderá ser realizada em torno de um ano após o parto e a colocação de prótese mamária só depois de oito meses e fora do período de amamentação”, frisam os médicos.


Corpinho em forma e sem bisturi – A receita pode parecer batida, mas é primordial: as mulheres devem se preocupar com uma vida saudável antes, durante e depois da gravidez, sempre tomando cuidados especiais. Não adianta querer perder em dois dias o que se ganhou em nove meses. A perda de peso e a volta do corpo ao normal é gradativa.


Com certeza voltará ao seu peso normal mais rápido aquela mamãe que cumpriu à risca os seguintes mandamentos


a-) praticou exercícios físicos


b-) tinha uma alimentação saudável e continuou com esses hábitos durante a gestação


c-) não engordou mais que o recomendado (cerca de 12 quilos)


d-) cuidou da hidratação da pele


e-) fez um bom pré-natal e que depois do parto realizou uma alimentação adequada para quem está amamentando


f-) fez exercícios recomendados por um profissional especializado para o pós-parto.
Fazer alguma cirurgia estética no mesmo instante que se faz o parto (seja ele cesárea ou normal) é extremamente contra-indicado.


“Todos os riscos estão muito aumentados nessa situação, pois os tecidos estão muito infiltrados devido à ação dos hormônios da gravidez. Os vasos sangüíneos estão mais dilatados e o risco de hemorragias aumenta. O trauma cirúrgico torna-se exacerbado, prejudicando a recuperação e a saúde. Qualquer cirurgia nas mamas em fase de amamentação fica mais susceptível a infecções, formações de cistos e processos inflamatórios graves”, afirmam os médicos.


Amamentar ajuda a recuperar o corpo - A amamentação é um dos fatores que faz com que o corpo da mulher volte ao natural mais rápido, destaca a fonoaudióloga Jamile Elias, especialista em amamentação.


Jamile conta que a mulher perde muitas calorias quando amamenta seu bebê. Além disso, o hormônio jogado no corpo durante a amamentação faz com que o útero se contraia e volte ao seu tamanho normal. Por isso muitas mulheres sentem cólicas ao amamentar.


Dicas
Se a mamãe pretender ter mais filhos é melhor adiar a cirurgia plástica, já que a cirurgia terá que ser refeita após o nascimento do outro filho.


Quanto maior a idade da mamãe e maior a quantidade de peso que se ganha durante a gravidez, mais difícil de perder os quilos extras após o nascimento do bebê.


A cirurgia plástica deve ser realizada por um especialista e deve ser uma decisão conjunta entre médico e paciente, respeitando as transformações do corpo e segurança da vida.

Fraldas nunca mais

Com 1 ano e meio a criança está pronta para fazer xixi no penico. Mas vai precisar da orientação e, claro, muita paciência dos pais

Quer tirar a fralda do seu bebê? Pois saiba que não basta deixar a criança pelada, fazendo xixi à vontade. “Ela só conseguirá se livrar das fraldas se for preparada para isso”, avisa o pediatra Renato Lopes de Souza, da Universidade Federal de São Paulo. O sucesso depende da maturidade do pequeno e da paciência dos pais. Fisiologicamente a criança está pronta para abandonar as fraldas a partir de 1 ano e 6 meses. “É quando adquire o controle dos músculos e nervos do ânus e da uretra”, justifica Souza. Até os 4 anos, no entanto, acidentes ainda são normais.


Para botar em prática essa habilidade, a cabeça do seu filho precisa ser treinada — e aí entram os pais. Mostre a ele as questões que envolvem o troninho. O xixi na fralda, o cocô que vai embora na descarga e a importância dos hábitos de higiene são algumas lições. É importante perguntar se ele gostaria de experimentar o banheiro. Aqueles que já estão no ponto costumam mostrar a fralda molhada ou avisam que vão fazer cocô. Também não suportam ficar sujos e pedem para ser trocados.


A fralda diurna é a primeira a ser abolida. Uma tática boa é colocar a criança, assim que acordar, no penico ou no vaso sanitário. Nesse caso não se esqueça do redutor de assento, peça fundamental para deixar o baixinho mais seguro diante daquele baita buracão. No início pode ser que ele faça apenas um pinguinho de xixi, mas tudo bem. A partir daí é só levá-lo a cada duas horas ao banheiro. Com o cocô é mais fácil, porque a criança já está habituada a fazer sempre no mesmo horário.


Quando o pequeno conseguir controlar o xixi e o cocô e aprender a usar o penico ou vaso sanitário (o que pode levar até quatro meses), é hora de abandonar a fralda noturna. Para isso ele deve dormir em cama, pois pode dar vontade de correr para o banheiro durante a noite. Também é essencial abolir a última mamada. São 250 ml de líquido a menos na bexiga. E a regra principal: antes de dormir a criança precisa fazer xixi.


Não é aconselhável deixar passar da época certa para desfraldar. A criança pode se acomodar e, depois, o processo fica mais complicado. Também é péssimo forçar a barra. Quando não está preparado, o pequeno acaba segurando demais o xixi. Daí, o conselho para os pais é abandonar o processo por uns 15 dias e, então, tentar novamente.

Brotoejas

Brotoejas
A brotoeja, chamada pelos médicos de Miliária, é uma erupção cutânea que afeta bebês e crianças pequenas. É causada pelo suor abundante que ocasiona em inflamação das glândulas sudoríparas. Devido a essa inflamação, o suor não chega à superfície da pele, ficando retido e causando irritação, freqüentemente com coceira.

A brotoeja é comum após a queimadura de sol, em um dia quente e úmido, com febre, ou como resultado de calor excessivo proveniente do excesso de roupas ou de um ambiente superaquecido.

A erupção cutânea é caracterizada por áreas vermelhas, com pequenas bolhas no centro. Essa erupção cutânea pode aparecer no rosto, pescoço, ombro, barriga ou peito. Pode coçar e pinicar.

Para tratar a brotoeja o melhor a fazer é aliviar o desconforto para o bebê, principalmente ao refrescar e secar a área afetada. Banhos, roupas frescas e a prevenção de condições que provavelmente causam suor são as principais recomendações para a criança com brotoeja.

Aplique um creme adequado na área afetada, receitado pelo médico, que ofereça algum alívio para a criança. Mas é importante ressaltar que apenas o creme não é suficiente para resolver o problema, é preciso trocar as roupas da criança e mudar seu ambiente.

Enquanto seu filho estiver com brotoeja, elimine doces e alimentos gordurosos, pois eles podem aumentar o calor interno e agravar a erupção cutânea.

Depois do banho, de preferência com água morna, seque a pele com tapinhas suaves e não com esfregões vigorosos. Não aplique qualquer loção ou pomada perfumada na pele. Esses produtos podem piorar a situação. Vista seu filho com roupas frescas, de fibra natural, e arejadas. Evite o excesso de roupa, principalmente em dias quentes.

Se seu filho for propenso à brotoeja, experimente mantê-lo o mais fresco possível, principalmente no verão. Sempre que possível, evite atividades que façam a criança suar.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Como surge o soluço?

Como surge o soluço?


Ihhcc! Aquele barulhinho típico do soluço deixa qualquer mamãe ansiosa pelo aparente incômodo que isso possa provocar nos pequenos e frágeis bebezinhos.


Ao contrário do que imaginamos, o bebê não sente incômodo nem dor. O soluço normalmente aparece pela imaturidade do sistema nervoso que não controla adequadamente o músculo diafragma (músculo envolvido na respiração, que separa o tórax do abdome).


São tão comuns que atingem cerca de 80% dos bebês e, de tão inofensivos, desaparecem tão repentinamente como chegaram sem precisar de qualquer tratamento. Os soluços tendem a melhorar até os seis meses de idade.


Qualquer coisa que irrite o diafragma faz com que esse músculo entre em espasmo repetitivo (contração súbita e involuntária) ocorrendo o soluço. O ruído decorre do fechamento inesperado da glote na inspiração e faz com que com que as pregas vocais vibrem. A glote nada mais é que o músculo encontrado na garganta, que fica aberto quando respiramos e se fecha quando comemos.


As causas da irritação do diafragma podem ser a ingestão excessiva de alimento (distensão abdominal), a alimentação rápida onde o bebê pode engolir ar e mudanças de temperatura.
Evitando soluço - Se ao amamentar o bebê a mamãe escutar um ruído quando a sucção iniciar, pode ser que o seu filho esteja engolindo ar e, portanto, mais propenso a ter soluços. Neste caso, retire o bebê do peito e, ao recolocar, faça com que abocanhe a maior parte da aréola (parte mais escura do peito), evitando a entrada de ar.


Outra maneira de evitar o soluço é retirar o bebê do peito quando ele mama direto, sem pausa. A ingestão rápida de leite também pode ocasionar soluços. Faça as pausas por ele. Deixe-o sugar um pouco e retire o bebê do peito para que descanse e respire, recolocando-o em seguida.
Depois da mamada, coloque o pequeno na posição vertical, pois facilita a eliminação do ar pelo arroto. O bebê pode vomitar caso permaneça deitado no berço com soluço.


A mudança de temperatura corporal, como o bebê que tira a roupa e o ambiente fica mais frio, pode ocasionar o soluço também. Troque o seu filho sempre em ambiente com temperatura agradável e sem correntes de ar.


Susto “mata” o soluço? - Existem algumas soluções que podem ser aplicadas em crianças mais velhas, mas não com bebês. O susto realmente pode resolver o soluço já que ao se assustar, o organismo libera uma substância chamada adrenalina que inibe a contração do diafragma, solucionado o “problema”. Mas um bebê ou uma criança mais nova pode se apavorar, provocando angústia e medo, não resolvendo o soluço.


Ficar algum tempo sem respirar, tomar água com o nariz tampado ou respirar num saco de papel também são recursos para acabar com o soluço de gente grande e de crianças mais velhas. Essas táticas aumentam o nível de gás carbônico no sangue fazendo com que o diafragma volte ao normal.


Se o seu bebê tem crises fortes de soluço que não passam facilmente, provocando choro e perda de peso, procure o pediatra do seu filho imediatamente.



Dicas


Amamente em lugar tranqüilo para que preste atenção na sucção do seu bebê e perceba se está engolindo ar ou fazendo as pausas necessárias.


Faça das refeições do seu filho mais velho uma hora de prazer assim ele não terá pressa em comer para fazer outras atividades mais interessantes.


Ingerir líquidos durante as refeições pode distender o abdome da sua criança e causar o soluço. Susto para tirar o soluço só funciona com as crianças grandinhas.

Um tipo de livro para cada idade

Um tipo de livro para cada idade

A leitura pode e deve ser estimulada na criança desde cedo. “A faixa etária é só um indicador”, ressalta a psicóloga. “Antes de mais nada, é necessário observar o desenvolvimento da criança para perceber o que é mais adequado a ela, pois quanto mais nova, maior deve ser a participação do adulto em atividades envolvendo livros”. Confira as dicas da psicóloga para o estímulo da leitura em cada faixa etária:


Entre um ano e meio e três anos: Nas crianças menores, Ana Cássia sugere incluir entre os brinquedos livros de papelão, plástico ou pano, contendo gravuras que permitirão a criança explorar o ambiente pelo tato e nomear os objetos.


Dos três aos seis anos: Aqui os livros só com imagens e enredos curtos são os mais indicados, já que as crianças utilizam atividades lúdicas no seu impulso de descobrir o mundo real e a linguagem nesta fase. “No material deve haver o predomínio absoluto das imagens, simples e de fácil comunicação visual, retratando histórias comuns relacionadas ao cotidiano da criança, que possam ter algum significado para ela”, explica Ana Cássia. “O enredo deve ser curto, contendo humor e mistério, com repetição dos elementos para a manutenção de sua atenção”. A participação do adulto é essencial, segundo a psicóloga, “enquanto leitor das situações apresentadas, permitindo à criança estabelecer uma conexão entre o mundo real e o mundo da palavra, que nomeia o real”. Ela alerta para a necessidade de o adulto tornar a leitura interessante e incluir a criança como um participante ativo, “fazendo-a interagir com a história por meio de perguntas, por exemplo, ou pedindo que reconte a ´estória´ numa outra situação”.


Dos seis aos oito anos: é nesta idade que a criança inicia o aprendizado formal da escrita. Segundo Ana Cássia, a atividade requer ainda o predomínio da imagem como ferramenta para ajudar a criança a entender o texto. Assim, as situações apresentadas devem ser simples, referir-se ao mundo maravilhoso ou cotidiano, com toques de humor e ter começo, meio e fim.


Outra dica, segundo a especialista, é buscar histórias com personagens bem definidos quanto ao caráter, “para evitar que a criança se confunda quanto a esse aspecto”. Para uma melhor compreensão do texto nesta fase, ele deve ser breve, conter palavras de silabas simples, frases em ordem direta e elementos repetitivos. Os temas podem ser variados, mas um elemento sempre atrativo nesta etapa é o da inteligência vencendo a força. “Não se deve perder de vista que o pequeno leitor está se arriscando numa nova aventura, com muitos obstáculos a serem superados”, explica Ana Cássia. “Por essa razão, o incentivo carinhoso e compreensivo do adulto é fundamental nessa descoberta”.


Dos oito aos 10 anos: Nesta fase em que a criança já tem um domínio maior do mecanismo da leitura, Ana Cássia indica livros contendo imagens dentro de uma relação dinâmica entre o verbal e o visual, de modo a ampliar a compreensão do texto. As frases continuam simples, porém devem ser substituídas aos poucos por períodos compostos por coordenação. Com começo, meio e fim, as histórias preferencialmente devem contar com uma situação central, a ser resolvida com toques de humor e situações inesperadas, podendo ser reais ou fantásticas. “Mais uma vez o adulto assume papel importante, não só de incentivador da atividade, mas também no pós-leitura, funcionando como um suporte frente ás dificuldades”, explica a psicóloga.


Dos 10 aos 12 anos: Nesta idade, o leitor já domina o mecanismo da leitura, tem maior capacidade de concentração e abstração e é capaz de compreender o mundo expresso no livro.


Os textos podem ser mais densos, maiores, com uma linguagem mais elaborada, sendo as imagens dispensáveis. Ana Cássia ressalta que há, nesta fase, uma grande atração por confronto de idéias, por heróis humanos que lutam por seus ideais, histórias de problemas cotidianos que impedem a realização do indivíduo ou histórias de amor, por elementos desafiadores da inteligência, num contexto realista ou maravilhoso. Há uma farta variedade de literatura para essa faixa de idade. Exemplos são contos, crônicas, novelas de aventuras ou sentimentais, mitos, lendas, ficção científica, policial, documentários, histórias de humor, de raças ou animais. E o adulto, qual função ocupa nessa empreitada? “Aqui o leitor já é um pré-adolescente, alguém que se sente muito forte e portanto dispensa a participação dos adultos, que podem assumir o papel de desafiados desse ser em ebulição”, ressalta a psicóloga.


A partir dos 12 anos: Nesta etapa encontra-se o leitor crítico que, por ter um pensamento mais reflexivo e dominar plenamente a leitura, é capaz de fazer uma reflexão mais profunda do texto a da realidade. O mercado editorial para essa faixa etária é bastante amplo. “Um adolescente que foi estimulado durante sua vida para o exercício da leitura, que freqüentou livrarias e bienais, de uma maneira positiva, não terá dificuldade em saber o que ler, não só por seus interesses, mas por já estar habituado a atividades do gênero”, resume Ana Cássia.


Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga pela USP, especializada em Problemas de Aprendizagem. É co-autora do livro Puericultura – Princípios e Práticas, onde aborda aspectos relacionados a ‘estimulação cultural da criança’.

Estimulando a leitura

Estimulando a leitura

Psicopedagoga Ana Cássia Maturano dá dicas para ocupar as crianças nas férias e, de quebra, formar pequenos leitores.


Mês de férias escolares, período em que a maioria das crianças, se não vai para uma colônia de férias, fica o dia inteiro em casa. Esse tempo ocioso é, quase sempre, gasto diante da TV. Segundo a psicopedagoga Ana Cássia Maturano, os pais poderiam usar o período das férias para criarem o hábito da leitura entre as crianças. “Além de ocupar a criança, o tempo é preenchido com uma atividade que desenvolve o intelecto”, afirma.


Com tantas atividades eletrônicas, opções multimídia de ensino e de divertimento, os livros são cada vez menos requisitados nas horas de lazer pelo público infantil. Contudo, como hábitos também são adquiridos por influência dos pais, as crianças podem aprender a gostar de ler a partir de atitudes simples. “A prática da leitura exige uma atitude ativa, permitindo o exercício da criatividade, da imaginação e da livre interpretação”, explica a especialista.


A psicopedagoga sugere, para fazer da leitura uma atividade prazerosa, que os pais desde cedo presenteiem os filhos com livros e levem os pequenos leitores a bibliotecas ou em eventos como a Bienal do Livro.Um bom começo é o próprio modelo dos pais, demonstrando prazer nessa atividade. Eles podem comentar com os filhos o que leram, buscar informações em material impresso e ler para e com as crianças num momento de prazer.


Ana Cássia explica que nunca a leitura pode ser aplicada como um castigo, para não tomar conotação indesejada, pois a criança pode associar esta atividade à punição. “Isso tolheria qualquer entusiasmo, pois tal prática adquiriria um valor negativo” afirma.